Gentilândia/CE [BRA] | ||||
Updated in 11/07/2017 | ||||
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Official Name | ||||
Gentilândia Atlético Clube | ||||
Foundation | ||||
01/01/1934 (91 years old) | ||||
Current Status | ||||
Extinct | ||||
Address | ||||
Fortaleza - Ceará Brazil ![]() ![]() | ||||
Retrospect | ||||
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Nickname(s) | ||||
Time dos Acadêmicos | ||||
Colors | ||||
Camisa com listras verticais em azuis e branco, calção branco e mais azuis | ||||
Ranked Team | ||||
Gentilândia | ||||
Stadia as mandanting (match(s) registered) | ||||
History | ||||
O Gentilândia Atlético Clube foi fundado a 1º de janeiro de 1934, a partir do Clube Social Gentilândia, fundado três anos antes, e que funcionava no bairro de mesmo nome, por um grupo de desportistas, dentre os quais figuram Oton Sobral, Moacir Machado, Jandir Machado, Paulo Araújo, José Lemos e Raimundo Cals. No ano de 1935, surgiu um desentendimento entre a direção da A.D.C. e os dirigentes alvi-anis, passando o clube a viver nos subúrbios, disputando partidas amistosas. Essa situação permaneceu até 1937, quando o Gentilândia suspendeu suas atividades futebolísticas. O entrevero desmotivou os dirigentes do clube, que desistiram de retomar as disputas oficiais por anos. Nesse tempo, o futebol do Gentilândia "não passou de ano", restringindo-se aos torneios de categorias de base, enquanto que o clube continuou com as atividades sociais - matinês, festas dançantes e "pic-nics". A ação extra-campo foi importante para consolidar o Gentilândia como uma agremiação eminentemente jovem e angariar simpatizantes para a retomada do time às competições estaduais. Em 1938, regressou às canchas suburbanas, com um esquadrão denominado Leão do Subúrbio. No ano de 1943, o Gentilândia viu-se forçado a suspender suas atividades, para reiniciá-las em 1944. E, em 1948, foi convidado a disputar o campeonato principal, promovido pela Federação Cearense de Desportos, capitaneado pelos garotos da Cruzada Infantil e da Congregação Mariana da Igreja dos Remédios, que treinavam no campinho atrás da igreja (hoje, o lugar, próximo ao canal do Jardim América, está ocupado por residências). Profissional - Foi nessa época em que o apelido do time definitivamente "pegou". "O Gentilândia era chamado de 'Time dos Acadêmicos' porque era formado só de rapazes da sociedade. Só tinha acadêmicos, estudantes de medicina, de direito. Ninguém era profissional", aponta Airton Monte, ex-jogador do time entre 1948 e 1951. Vários jogadores eram formados ou estudantes em cursos superiores, tais como: Wildson (Contador), Ossian Araripe (Direito), Edilson "Mandrake" Carneiro, Zé Walter, José Mário Mamede, Sérvulo Barroso, Zécandido, Edilson Lima Gomes (Odontologia), Denizio (Medicina), Paulo Mamede e Moacir Ciarlini (Farmácia), Cândido (INSS), Alfredo Linhares (Professor), Newton Studart (Economia), Orion (Agronomia), Haroldo Guimarães (Direito) e Haroldo Castelo Branco (Escola Militar ). Quando foi campeão em 1956, o Gentilândia contou na sua formação com craques geniais: Pedrinho Simões, Fernando Sátiro, Wiliam Pontes, Pipiu, Edilson e Liminha. O último campeonato disputado pelo Gentilândia foi em 1965. A equipe permaneceu como figurante até 1956, quando demonstrou ter aprendido a lição e levou seu único título estadual. A competição foi bastante conturbada. O Gentilândia venceu o primeiro turno, mas a segunda fase nem chegou a ser disputada, por conta das fracas rendas e das inúmeras temporadas de times de outros estados em Fortaleza (eram mais rentáveis para o clubes). A Federação Cearense de Desportos (FCD, sucessora da ADC) não conseguiu organizar o returno e, por fim, decidiu proclamar o Gentilândia campão apenas em 13 março de 1957, às portas de uma nova edição do campeonato. O campeonato seria realizado em ida e volta, ponto corrido. Ao final da 1ª volta, o Gentilândia tinha aberto grande vantagem em pontos ganhos, notadamente em relação a Ceará e Fortaleza, que tinham 5 pontos a menos. Daí, surgiu à idéia de fazer o campeonato em dois turnos distintos, garantindo assim o vice-campeonato ao Gentilândia, com o segundo turno começando todos com zero ponto. Como em outubro começou o campeonato brasileiro de seleções, o impasse entrou pelo ano de 1957, e, em março daquele ano, decidiu-se começar um novo campeonato, e o Gentilândia foi declarado campeão de 1956. O título do Gentilândia de 1956, conquistado após a vitória no primeiro turno, sem que o segundo tenha sido disputado, fez com que o time fosse considerado "meio-campeão" por setores da imprensa. Diretores do Gentilândia campeão estadual de 1956, empolgados com a conquista, decidiram mudar o tradicional uniforme alvi-anil do time para o rubronegro. A idéia era pegar carona na popularidade do Flamengo, do Rio de Janeiro. Não deu certo e o Gentilândia ficou descaracterizado. Encerrou as suas atividades em 1965. | ||||
Title(s) | ||||
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