Histórico |
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Melhor colocacao: 2o. lugar em 1936
A história do Madureira Esporte Clube sempre esteve ligada ao comércio local. Foi no ano de 1932 que os comerciantes Elísio Alves Ferreira, Manoel Lopes da Silva, Manuel Augusto Maia e Joaquim Braia, entre outros, lideraram um movimento no sentido de ser fundado um grande clube em Madureira. O grupo entrou em contato com Uassir do Amaral, então presidente do Fidalgo Madureira Atlético Clube. Na época, pensou-se ainda na fusão com o Magno Futebol Clube, o que, de início, foi reprovado pelos sócios.
Após várias Assembléias, em 16 de fevereiro de 1933 ficou considerado fundado o MADUREIRA ATLÉTICO CLUBE, com a data de 08 de agosto de 1914, que era do Fidalgo. O novo clube passou a adotar, em seu emblema e nos uniformes, a cor azul do Magno e a cor roxa do Fidalgo. Em 1939, o Madureira disputou o Campeonato pela Federação Metropolitana de Futebol, sagrando-se campeão no quadro de amadores e campeão nos profissionais do Torneio Início.
Com o objetivo de dinamizar, ampliar e engrandecer atividade esportiva do clube, no dia 12 de outubro 1971 foi criado o Madureira Esporte Clube, resultado da fusão feita com o Madureira Atlético Clube, Madureira Tênis Clube e Imperial Basquete Clube. A data de fundação, no entanto, prevaleceu a de 08 de agosto de 1914, para efeito nas Federações. Desde então, o Madureira tornou-se um Celeiro de Craques, formando inúmeros profissionais para o futebol brasileiro, inclusive com passagem pela Seleção Brasileira. Daqui saíram, entre outros, Didi, Evaristo, Jair da Rosa Pinto, Isaías, Lelé, Nair e Nelsinho. De um período mais recente, foram crias do tricolor suburbano jogadores como: Marcelinho Carioca (Corinthians), Renato Carioca (Guarani), Márcio Theodoro (Portugal), Iranildo (Flamengo), Naza (Vasco), Messias (Tunísia), Leo e Souza bicampeões mundiais sub-17 (Vasco).
Texto extraído do site oficial
Em 1936, o time do Madureira foi vice-campeão estadual pela primeira vez. Até o ano de 2011, é o oitavo clube com mais participações no Campeonato Carioca, 65 no total.
O recorde brasileiro de permanência de um clube no exterior pertence ao Madureira, quando realizou 36 jogos em 144 dias no ano de 1961. O elenco viajou pela Europa, Ásia e Estados Unidos, obtendo 23 vitórias, 3 empates e 10 derrotas. Marcou 107 gols - média de quase 3 gols por partida. Foi o primeiro clube de futebol brasileiro a visitar o Japão e Hong Kong, nesta excursão.
Dois anos depois, foi a vez do clube viajar pelas Américas. Os amistosos, negociados por José da Gama Correia da Silva, o Zé da Gama, português que presidiu o Madureira no biênio 1959/60 e atuava como empresário de futebol, começaram na Colômbia, seguiram-se na Costa Rica, passando por El Salvador e México. Em Cuba, o Madureira fez um total de cinco jogos, vencendo todos: Industriales (campeão local, 5 a 2), Municipalidad de Morrón, da Província de Camaguey (6 a 1), um combinado universitário (11 a 1) e uma seleção de Havana (vitórias por 1 a 0 e 3 a 2). A segunda, no dia 18 de maio, foi presenciada por Che Guevara (no centro da foto), na época ministro da Indústria.
Em 2006, o Madureira, comandado por Alfredo Sampaio, sagrou-se vice-campeão carioca da 1º Divisão de profissionais, tendo conquistado ainda nesse campeonato, a Taça Rio, segundo Turno do Campeonato Carioca.
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